Muitas das pessoas que passam por este blog devem julgar, de onde surge isto? Porque esta rapariga fez esta actividade? Quem decidiu fazer isto? E porquê?
Uma das muitas coisas que aprendi com a minha educadora cooperante (no meu estágio de 4º ano na Fuseta) a Educadora S., foi em coordenar/ encadear as coisas, nunca faço digitinta só por fazer, nunca pego num desenho engraçado, só porque o desenho é engraçado e seria giro os meninos trabalharem nele, nem nunca faço faço uma prenda só porque uma colega da instituição fez e é giro.
Para mim o trabalho tem que ter um elo de ligação, ter encadeamento, partir sempre de uma estratégia de estimulação e/ou motivação, que estimule a curiosidade natural da criança e gosto pelo que virá a seguir, ou seja, geralmente utilizo, histórias, canções, fantoches, dramatizações, diálogos, cartões de imagens, filmes entre outras coisas…
Ou seja por exemplo se estou num ano de trabalhar as efemérides, posso utilizar desde uma história sobre o Outono, ou a recolha no exterior de folhas de arvores para depois falar sobre a estação do ano “Outono”, ou se quero trabalhar o natal e anteriormente estava a trabalhar a cor azul, tento arranjar uma história ou inventar um teatro de fantoches onde entre alguma personagem com a cor azul e ai partir para o Natal. também sou a primeira a dizer que por vezes não se consegue fazer encadeação de tudo, mas pelo menos antes de aparecer um móbil do Pai natal arranjo uma canção ou uma história sobre o pai natal para estimular a curiosidade e a imaginação da criança.
Por isso quando aqui surge uma actividade terminada existe todo um trabalho/ptrocesso que pode ter levado semanas para pudermos chegar a este produto final. De certo mo
do nada é feito ao acaso tudo tem um ponto de partida, um fio condutor que por vezes é muito tenuo, mas que está lá, pelo menos eu tento…
Beijocas da Mokinha
